79 canções de Bob Dylan para seus 79 anos

Bob Dylan e Charlie Sexton. Foto: Getty 

Neste domingo Bob Dylan comemora 79 anos, em incríveis 57 anos de carreira. Quando busco relembrar o fio condutor que me levou até sua música — num simples exercício de recordação — retorno à primeira metade dos anos 1980. Assim, rememoro a audição de “At Budokan” (1979) o malfadado “Saved” (1980), do radiofônico “Infidels” (1983) e sua participação em “We Are The World” (1985), primeiros contatos que tive com sua voz/obra, isso aos 14/15 anos. Em seguida pintaram outros LPs — “Greatest Hits Vol. I” (1966), “Nashville Skyline” (1969), “Desire” (1976) [álbum ao qual por invariáveis vezes ouvi junto ao meu falecido pai] e “Real Live” (1985), este último, ao vivo, disco ao qual fui apresentado a “Tangle Up in Blue”, uma das minhas favoritas de seu imenso setlist. 

Foto: Paolo Brillo
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Também relembro do registro em vídeo de Bob, Tom Petty & Os Heartbreakers na Austrália  — Hard To Handle" (1986), que acreditem — foi veiculada em TV aberta, devia ser 1987/88, num sábado à tarde qualquer. Depois houve todo o encadeamento de sucessivas peças de sua discografia que me levaram até “Time Out of Mind” (1997), e a consequente epifania de tê-lo visto ao vivo em 7 de abril de 1998, no Bar Opinião, em Porto Alegre. Eis uma noite que nunca será esquecida. Leia review/fotos/vídeo/setlist em áudio AQUI

Tony Garnier, Charlie Sexton, Bob Dylan e Donny Heron (ao fundo). Foto: Paolo Brillo
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Bob Dylan é minha maior referência na música, vem antes de todos, inclusive Neil Young, outro rosto pertencente ao Monte Rushmore dessa Wall of Sound.

Com Dylan cheguei aos beats. Com os beats retornei a Bob. Por causa de suas letras —  a língua inglesa passou a ser meu segundo idioma. Precisava saber o que estava sendo dito em cada canção. Hoje tenho centenas de itens sobre Dylan e sua obra em minha memorabilia (Lps, CDs, livros, pôsteres, cards, camisetas, etc), assim como tive a oportunidade de assisti-lo por uma segunda vez, em 24 de abril de 2012, no Pepsi On Stage, em Porto Alegre. Leia review/ouça o show completo AQUI

George Recelli, Bob e Tony Garnier. Foto: Paolo Brillo
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E por último, cá estamos aguardando seu novo álbum —  “Rough and Rowdy Days”, 39ª marca em sua extensa discografia de estúdio, com data de lançamento agendada para o próximo dia 19, e desde já postulante ao podium dos melhores discos de 2020, ano que nunca será esquecido. E, pelo menos para mim  — o mundo também para quando Bob Dylan lança um novo álbum. Saiba mais AQUI 

Sim, esse é um relato pessoal, nada de novo no front. Deixo uma playlist com 79 músicas (6h41minutos) que fazem parte da minha vida como seguidor de Mr. Dylan. Não se trata de um greatest hits, mas sim de 79 canções  — algumas delas — até mesmo desconhecidas do grande público. Salve, Bob!  

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