Come on Baby, 25 anos depois... vivos e ao vivo!
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Foto: Netuno |
Na época, residentes no bairro de Camobi, por lá os integrantes montaram um estúdio de ensaios e gravações. Pelo selo próprio da banda, Sol Records, lançaram 12 bandas e sacudiram o coreto até na capital, com apresentações em bares da Cidade Baixa e nos programas Radar e Roda Som, ambos da TVE. O último registro de inéditas da Come On Baby é de 2006 (o material completo disponível via streaming você pode ouvir AQUI).
Entre os destaques de sua discografia, relembro o Ep lançado no Teatro Caixa Preta (UFSM) em 2005, quando um gibi estrelado pelos integrantes ganhou o mundo (imagem acima). Veja vídeos abaixo da apresentação no Ferrovia (crédito: Mango Filmes).
Celebrando 25 anos de sua primeira aparição, o grupo, apartado a bastante tempo, se juntou novamente para uma apresentação no Ferrovia (General Câmara esquina com Vasco Alves), próximo à ponte de dá acesso a Passo de Los Libres/ Argentina). O palco, improvisado em frente uma das portas do bar, aponta o som ao vivo para todas as direções e esquenta o ambiente (obrigado vizinhos, muita compreensão nessa hora). Desse modo, ao ar livre, mesmo naquela noite fria do outono uruguaianense, com a temperatura na casa de um dígito, um bom público apareceu por lá. Sentados em mesas ao redor da banda ou até mesmo em pé, com copos de cerveja e hambúrgueres nas mãos, ao embalo do rock autoral.O som da Come On Baby é simples e direto — duas guitarras, baixo, bateria e uma só voz — misturando tudo: no DNA do quarteto temos a influência do rock argentino/ brasileiro e a inspiração do som anglo-americano dos anos 1960/70. Destaque para as letras sagazes e divertidas da rapaziada, próximas à linguagem dos boleiros, como já disse no início desse breve review. Luis canta do jeito que fala, um suíngue malandro e com um tipo de magrinhagem fronteiriça. Já a guitarra afiadíssima de Áureo, traz a lembrança dos mestres do gênero, com todos mantendo uma postura madura no palco (muito bom ver Marcelo de volta ao baixo).
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