10 Motivos para não perder o Rock and Blues Festival

| RBF em 2019. Foto: Pablito Diego |
| Por Elmo Köhn |

O Rock and Blues Festival começa nesta quinta-feira (13), Dia Mundial do Rock, e vai até domingo (16) no Mainz, na Av. João Luiz Pozzobon, 1079 - Km Três. O encontro musical apresenta 18 atrações, com mais de 50 artistas no palco, sejam locais ou de outras regiões do Rio Grande do Sul. Serão quatro dias totalmente dedicados ao rock (e ao blues). A realização é do Neo Autoposto, Grings Tours e Há Cena Comunicação & Cultura. O ingresso solidário (com doação de agasalhos e alimentos), pode ser adquirido apenas nos dias de evento e no próprio local — R$ 15 (quinta e sexta) e R$ 20 (sábado e domingo). Os shows começam às 19h (quinta e sexta), 17h (sábado e domingo). Há estacionamento ao lado do Mainz, pago (R$ 20 p/ veículo). Com luz e técnica da Bolzan Áudio, o Rock and Blues Festival é um oferecimento de Lorensi Super Gas Bras, Carrocerias Saurin,  Carniceria Del Fuego, Verdito, Açaízera, Aster, Fit Academia, Stage 4, SM Medical, Gasoline Barber & Ucharia. Apoio Be Mídia.  

Saiba mais sobre o RBF

Elencamos aqui 10 motivos para você não perder o maior evento de rock da Região Central do Estado.

Divulgação Mainz
LOCAL ADEQUADO

O novo local do RBF, o Espaço Mainz, tem mais de 600 m2 destinados ao público (275 m2/ área fechada e 400 m2/ área aberta —, e é propício para receber toda a família com conforto e segurança, principalmente se você gosta de rock e se sente conectado ao gênero e as suas linhagens. 

Divulgação Mainz
UM LUGAR PARA OS AMANTES DA CULTURA CERVEJEIRA

Além da música,  o ambiente do Mainz é especialmente desenhado para os amantes da cultura cervejeira, oferecendo torneiras preparadas com cervejas de várias regiões do Brasil. Nesse mesmo lugar, ainda disponibiliza uma planta cervejeira e um Brewpub, além de uma diversidade de sabores e experiências. 

Divulgação RBF. Foto: Pablito Diego
LANCHES E DRINQUES

E na parte de alimentação, o público poderá degustar os lanches do Meat Station (hambúrgueres) + Pancho Uruguaio e Vecchio Pizzas + drinques da Fuel Entretenimento. 

Norman, uma das bandas santa-marienses que figuram no lineup do RBF. Divulgação Norman
LINEUP COM RETRATO DA CENA LOCAL

Santa Maria sempre foi um celeiro de artista e bandas ligadas ao rock. O Rock and Blues Festival oferece ao público um retrato significativo do cenário local. Entre os artistas escalados para o lineup do evento estão nomes do rock acústico voz e violão: Pablo Pohmann, Cassiano Cassanta, Christian Guimarães e Maurício Brum. Na linha do rock and roll clássico, bandas como Tavares Brothers, Hellroad e Spock agradarão em cheio aqueles que buscam os hits do gênero. Paulo Noronha Trio e Sabina Jam (essa última estreante) exploram o clima das jams e trazem um repertório mais Lado B. The Cordicups (com Amanda Schreiner) e Soulbirds (com Laura Landerdahl) colocam cantoras na linha de frente. Se por um lado, a Norman pode ser considerada um grupo com forte influência oitentista, a Espinha de Peixe bebe no blues rock dos anos 1970. E se você quer uma mistura de rock autoral santa-mariense com uma pegada hard rock nas releituras, invista suas fichas na Expresso Califórnia. 

Rafael Sehn. Divulgação
CHANCE DE VER UM DOS GRANDES GUITARRISTAS DA ATUAL CENA GAÚCHA

Destaque da atual cena gaúcha, com dois álbuns no currículo, o guitarrista Rafael Sehn escolheu a música instrumental como tour de force de expressão artística, usando seu instrumento como voz. Desde 2018 o guitarrista apresenta suas músicas em pubs, festivais e casas de espetáculo sempre no formato power trio. No show, o músico mescla composições autorais com temas consagrados da música mundial: de Jimi Hendrix a Jeff Beck, de Beatles a Pink Floyd, entre outros clássicos do rock e do blues.

Carmo Goulart, guitarrista e fundador da BSGB. Divulgação
O BLUES ROCK DA FRONTEIRA OESTE

A Black Sanga Grande Blues, banda formada em Uruguaiana, se apresenta pela primeira vez em Santa Maria. A ligação com o blues passa principalmente pela orientação do idealizador do quarteto, Carmo Goulart (guitarra), completam a formação Áureo Goulart (guitarra), filho de Carmo e Vinicius Goulart Tajes (bateria), seu neto e sobrinho de Áureo, além de Lucas Vasconcelos (baixo). No show, a Black Sanga bate ponto no CD de estreia homônimo, lançado em 2018, um álbum com nove faixas autorais. Como bons fronteiriços, releituras do blues rock argentino eventualmente visitam o setlist do grupo. Uma curiosidade: a BSGB traz ao festival o músico mais experiente, Carmo, com 75 anos, e Vinicius, de 20 anos, o mais jovem do evento. 

Graxelos. Foto: Zé Carlos de Andrade
A ESTREIA DOS GRAXELOS

Os Graxelos, banda idealizada e com canções escritas por Gustavo Telles, ex-baterista da Pata de Elefante (voz e bateria), forja a reunião de integrantes alocados em quatro cidades do Rio Grande do Sul: Vacaria, Santa Maria, Uruguaiana e Porto Alegre. Com letras escritas por Márcio Grings, completam o time — Márcio Petracco (TNT, Cowboys Espirituais, Conjunto Bluegrass Porto-Alegrense), Murilo Moura (Alemão Ronaldo, Os Escolhidos), Vini Brum (Rinoceronte, Quarto Ácido, Poços & Nuvens), Felipe Quadros (The Pie Country Band) e Vitor Cesar (Kingsize). O grupo gravará seu primeiro disco em setembro, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2023. A estreia nos palcos será na noite de sábado do RBF. VEJA o vídeo de "Shangri-lá", gravada durante os ensaios na banda na última semana em Porto Alegre.  

Pylla Kroth. Foto: Yuri Weber
O RETORNO DE PYLLA KROTH

Em termos de música e rock autoral feito no interior do Rio Grande do Sul, Pylla Kroth e Santa Maria são indissociáveis. Pylla retorna pela segunda vez ao púlpito do evento e seu show não apenas encerra a edição de inverno do Rock and Blues Festival, mas ainda marca o retorno do maior ídolo do rock local aos palcos (ao vivo), isso após quase três anos. Para isso, ele remonta sua lendária banda de apoio — a Carbono 14, que vem com Daniel Rosa (guitarra), Marcelo Sartori (baixo) e Cesar Nogueira (bateria), além de convidados especiais. O show de Pylla Kroth trará clássicos da Fuga e de sua carreira solo.

INGRESSO ACESSÍVEL E SOLIDÁRIO

Na quinta-feira e na sexta-feira os ingressos custam R$ 15. No sábado e domingo apenas R$ 20. Levando em conta que são quatro atrações por dia (sexta e sábado) e cinco atrações por dia (sábado e domingo), o ingresso com valor acessível (que pode ser adquirido no local) ainda tem um viés solidário: a organização do RBF pede que o público traga alimentos não perecíveis e agasalhos que serão doados a instituições beneficentes. Faça sua parte!

INDECISO SE VAI OU NÃO VAI? 

Depois de ver as postagens nas redes, ouvir os comentários dos amigos e conferir a repercussão, alguém pode se perguntar: “Por que não fui ao Rock and Blues Festival?”. Eu não tenho a mínima ideia! Para aqueles que reclamam da falta de atrações musicais em Santa Maria ou de eventos culturais dessa envergadura, seu lugar está reservado no Mainz durante os próximos quatro dias. Venham todos!

Comentários