Livro desvenda as lendas e mitos do álbum Led Zeppelin IV
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Arte: reprodução |
O jornalista norte-americano Erik Davis não é apenas um profissional ligado a crítica jornalística do rock, ele amplia seu campo de visão buscando uma análise cultural mais detalhada de músicos/artistas/álbuns, chegando até explorações criativas do misticismo que envolve algumas obras do gênero. Ele é autor de “Techgnosis: Myth, Magic and Mysticism in the Age of Information” (Mito, Magia e Misticismo na Era da Informação), um livro ainda inédito no Brasil que defende grande parte de seus estudos.
Por isso, “O Livro do Disco – Led Zeppelin IV” (Editora Cobogó, 168 páginas) COMPRE AQUI, seu segundo livro lançado lá fora em 2005, passa a ser não apenas uma publicação que disseca o conteúdo musical do celebrado quarto álbum de estúdio do Led Zeppelin, mas também é o ponto de partida da jornada empreendida pelo autor para apresentar o leitor ao universo místico desta que é uma das bandas mais inovadoras na cena rock'n'roll dos anos 1970. Analisando cada canção com um olhar minucioso e apontando as referências musicais e literárias presentes no processo criativo da banda, o autor se propõe a decifrar os mitos, símbolos e enigmas que envolvem Led Zeppelin IV, um dos álbuns mais importantes da história do rock.
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Divulgação |
E o mais interessante, o autor refaz faixa por faixa todo o caminho percorrido pelo Zeppelin em seu álbum mais mítico, da capa com o ancião, ao estudo dos símbolos escolhidos por cada um dos integrantes para ilustrar o encarte do vinil.
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A capa do álbum Led Zeppelin IV. Reprodução |
E claro, a parte musical também é amplamente revisada - do ‘exército de guitarras’ de Page e sua parafernália de pedais, recursos técnicos e truques de gravação (citando inclusive a marca do microfone e como foi gravado um dos sons de bateria mais celebrados do rock em “When The Levee Breaks”). "Black Sabbath é Conan. Led Zeppelin é Senhor dos Anéis”, diz Davis em uma de suas comparações entre as duas bandas e sua importância para os alicerces do som pesado. Quer saber como o jornalista chegou a essa conclusão análoga? Está tudo no livro, um material indispensável para quem curte se aprofundar no universo do rock dos anos 1970.
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