MARCELO YUKA, EX-BATERISTA D'O RAPPA, ESTÁ INTERNADO EM ESTADO GRAVE

Divulgação
O músico Marcelo Yuka, ex-baterista da banda O Rappa, está internado em estado grave há cerca de duas semanas, no CTI de um hospital no Rio de Janeiro. A informação foi dada pela cineasta e amiga do músico, Daniela Broitman, em uma publicação no Facebook.
Daniela, diretora do documentário biográfico “Marcelo Yuka no caminho das setas”, escreveu: “O Marcelo Yuka está no CTI há duas semanas, em estado grave. Quem o conhece sabe que ele não gosta de ter sua dor exposta, mas a dor que exponho aqui é a minha. Fiquei na maior dúvida se deveria escrever esse post, mas a causa é muito maior do que qualquer melindre. A maioria de seus amigos não sabe que ele está nessa situação e eu não conseguiria avisar um a um, por isso tomei a liberdade de escrever. Neste momento, o que ele mais precisa é de afeto, de amor e de preces. Precisa que os amigos próximos estejam com ele. Amanhã (nesta quarta-feira, 23) ele fará a terceira cirurgia desde que foi internado. Apesar de tudo, pra nossa sorte, ele é um touro teimoso e resiste bravamente. Mas precisamos mandar muita energia de cura, pensamento positivo, reza, e o que mais pudermos fazer”.
Segundo informações, o músico, de 50 anos, tem osteoporose agravada pela condição de ser cadeirante. Em 2000, o músico foi baleado com quatro tiros nas costas ao tentar impedir que bandidos roubassem o carro de uma mulher, no Rio de Janeiro. Uma das balas atingiu a segunda vértebra torácica do baterista e ele acabou ficando paraplégico. Em junho deste ano, a equipe que trabalha com Marcelo Yuka informou que ele foi submetido a uma cirurgia no fêmur.
Yuka, que também é poeta e ativista social, foi responsável pela maior parte das letras d’O Rappa. A obra mais recente do músico é "Canções para depois do ódio", disco produzido via financiamento coletivo, trazendo participações especiais de Marisa Monte, Seu Jorge, Letícia Sabatella, Jorge Benjor, Laudir de Oliveira, Céu e outros.  

Assista ao trailer do documentário sobre Marcelo Yuka.


Comentários