HÁ VINTE E CINCO ANOS, MORRIA FREDDIE MERCURY
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ESTUDIOSOS EM TÉCNICA VOCAL O ELEGERAM O MAIOR VOCALISTA DE TODOS OS TEMPOS
Por Ana Bittencourt e Márcio Grings
Há exatos 25 anos, a voz de um dos maiores ícones do rock mundial silenciou. Em 24 de novembro de 1991 morria, em Londres, Farrokh Bulsara, um nome desconhecido para muitos. Agora se falarmos de Freddie Mercury – nome artístico ao qual se tornou mundialmente conhecido – certamente o leitor sabe de quem estamos falando. O vocalista entrou para a história como frontman e fundador do Queen, banda britânica surgida na década de 1970. Mercury foi cantor, pianista e compositor, responsável por hinos da música que até hoje são reverenciados nos quatro cantos do mundo.
Por Ana Bittencourt e Márcio Grings
Há exatos 25 anos, a voz de um dos maiores ícones do rock mundial silenciou. Em 24 de novembro de 1991 morria, em Londres, Farrokh Bulsara, um nome desconhecido para muitos. Agora se falarmos de Freddie Mercury – nome artístico ao qual se tornou mundialmente conhecido – certamente o leitor sabe de quem estamos falando. O vocalista entrou para a história como frontman e fundador do Queen, banda britânica surgida na década de 1970. Mercury foi cantor, pianista e compositor, responsável por hinos da música que até hoje são reverenciados nos quatro cantos do mundo.
À época de sua morte, a
doença que pôs fim à trajetória do músico ainda era pouco conhecida e muitas
vezes, escondida. O vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) está na origem da
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, causando o que conhecemos por AIDS,
doença ainda sem cura, apesar de todos os esforços da Medicina. A História nos
mostra que Freddie Mercury talvez tenha sido a primeira celebridade do mundo do
rock a figurar na lista de vítimas ilustres da doença. No entanto, o vocalista
sempre fez questão de continuar trabalhando normalmente, sem nunca deixar que
tabloides sensacionalistas britânicos invadissem sua privacidade. Foi somente
em 23 de novembro de 1991, 24 horas antes de sua morte, portanto, que ele
decidiu emitir um comunicado e anunciar que estava infectado pelo HIV.
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Apesar de ser uma verdadeira
explosão nos palcos, visceral e extremamente orgânico, Freddie Mercury era
reservado e avesso à aparições públicas, inclusive evitando entrevistas e
badalações. Apesar disso, foi em uma dessas ocasiões do show business que a
doença deu sinal de sua presença: durante a cerimônia de entrega do Brit Awards
pela contribuição do Queen à música britânica. Foi quando o público testemunhou
um Freddie Mercury pálido, beirando à magreza extrema e com aparência física
destoante do homem de torso nu, exibindo-se em cima do palco.
O talento, a presença de palco, a voz inconfundível e o sex appeal do vocalista jamais foram esquecidas. Desde sua morte, a casa onde ele viveu até o fim com o companheiro, Jim Hutton, em Londres, no bairro de Kensington, é ainda hoje um local de peregrinação para fãs.
O talento, a presença de palco, a voz inconfundível e o sex appeal do vocalista jamais foram esquecidas. Desde sua morte, a casa onde ele viveu até o fim com o companheiro, Jim Hutton, em Londres, no bairro de Kensington, é ainda hoje um local de peregrinação para fãs.
Uma curiosidade: recentemente
através de estudos realizados pela Logopedics Foniatria Vocology, cientistas
internacionais chegaram a conclusão de que Freddie Mercury foi o melhor
vocalista da História. Para realizar estes estudos,
os cientistas convocaram o treinador vocal Daniel Zangger-Borch, conhecido
mundialmente por conseguir emular a voz de Freddie Mercury com precisão. Os cientistas gravaram imagens
das cordas vocais de Daniel, capturando 4.000 frames por segundo, e descobriram
que as cordas vocais de Freddie Mercury se moviam muito mais rápido do que a de
outras pessoas.
Um vibrato convencional costuma oscilar entre 5,4 Hz e 6,9 Hz, enquanto Mercury alcançava a incrível média de 7,04 Hz. O tenor Luciano Pavarotti também fora analisado, e nem ele alcançou as médias científicas vocais de Freddie Mercury, segundo a pesquisa.
Passados 25 anos, muitos de nós ainda não acostumamos com a ausência de Freddie Mercury. Temos curiosidade em saber o que ele estaria fazendo, as obras que ainda iria compor, os projetos que poderia ter tocado adiante. Certeza mesmo, é que ele faz uma falta absurda para a música e para o espetáculo. Mas, "the show must go on".
Ouça um player com uma das apresentações ao vivo mais lendários do Queen.
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