SWEET BLACK ANGEL: FALTAM 7 DIAS PARA VER OS ROLLING STONES EM PORTO ALEGRE
Foto: Jim Marshall |
Ok, segundo registros, os Stones tocaram "Sweet Black Angel" apenas uma vez: no dia 24 de junho de 1972, em Forth Worth, no Texas. E apesar de ser uma das faixas de "Exile On Main Street", não foi registrada durante a estada da banda em Ville French-Sur-Mer, em Nêllcote, no Sul da França.
Ouça a versão de Forth Worth, bem diferente da original postada no final dessa postagem.
Porém, sempre foi uma das minhas faixas favoritas de 'Exile'. Curto esse viés acústico, como se o grupo estivesse tocando a volta de uma fogueira. O registro inicial da música ocorreu na casa de Mick Jagger, em Stargroves, ainda na Inglaterra, durante os meados do início da década de 1970, em plenas sessões que originariam o multi-platinado "Sticky Fingers". Descartada do álbum, os overdubs e mixagem final foram concluídos no Sunset Sound Studios, em Los Angeles, entre Dezembro de 1971 e Março de 1972.
Angela Davis |
Com sua prisão decretada, Angela desapareceu por dois meses, sendo alvo de uma das maiores caçadas humanas do país na época, acompanhada dia a dia pela mídia, até ser presa em Nova Iorque em outubro. O julgamento de dezoito meses que se seguiu, colocou uma mulher negra, jovem, culta, assessorada por uma equipe brilhante de advogados, no centro das atenções da imprensa num paralelo que só seria igualado décadas depois pelo julgamento de O. J. Simpson. Nos longos debates na corte, não apenas o caso criminal envolvido veio à tona, mas uma grande discussão sobre a condição negra na sociedade norte-americana foi travada. Manifestações diárias por sua libertação e absolvição ocorriam do lado de fora do tribunal e por todo o país, transmitidos ao vivo pela televisão.
Dezoito meses após o início do julgamento, Angela foi inocentada de todas as acusações e libertada. Em sua homenagem, John Lennon e Yoko Ono lançaram a música "Angela". Já os Rolling Stones gravaram "Sweet Black Angel". A canção da dupla Jagger/Richards tem o vocal e a harmônica de Mick; vocais de apoio de Keith e Taylor, que também tocam os violões. Bill no baixo e Charlie na batucada, com ajuda do produtor Jimmy Miller, mais adição do tambor de Richard 'Dimo' Washington.
Com colaboração de Cristiano Radtke
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