JUMPING JACK FLASH: FALTAM 2 DIAS PARA VER O SHOW DOS ROLLING STONES EM PORTO ALEGRE
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Esse estilo energético, até então inédito, se tornaria a essência dos Stones, difundido nos três discos seguintes, até chegar ao pico da sua discografia, em 1972, com o lançamento do álbum duplo “Exile on Main Street”.
O super hit “Jumping Jack Flash” anuncia a saída de Brian Jones, o carismático (e naquele período ausente e desgastado) membro-fundador da banda. Ele também marca o fim das experimentações psicodélicas de “Their Satanic Magesties Request”, de 1967, e define Keith Richards como o homem riff dos Stones. O engraçado é que seu riff de guitarra surgiu de frases do baixista Bill Wyman, que nunca recebeu royalties por seu trabalho no processo de composição da música. A canção não foi inserida ao álbum “Beggars Banquet”. A gravadora dos Rolling Stones, a famosa Decca Records, preferiu lançá-la como single, junto ao lado B “Child of The Moon”.
Ao longo dos anos, “Jumping Jack Flash” foi incluída em trilhas sonoras de vários clássicos do cinema. Martin Scorsese, amigo de longa data dos Stones, usou a música na sua primeira colaboração com o então jovem Robert De Niro em “Caminhos Périgosos” (“Mean Streets”), lançado em 1973. O nova-iorquino dirigiu a performance dos Rolling Stones no Beacon Theater, em 2006, na sua cidade natal, que resultou no documentário “Shine a Light”. Terry Gilliam também usou a música escrita por Mick Jagger e Keith Richards no seu clássico “Medo e Delírio”, baseado no livro de Hunter S. Thompson, a maior figura do jornalismo gonzo norte-americano. O filme foi lançado em 1998, com as participações dos atores Johnny Depp e Benício Del Toro.
A canção continua sendo uma das favoritas não apenas dos fãs, mas também dos integrantes da banda inglesa, tanto que é presença absoluta no set da Olé Tour. Na sua autobiografia “Life”, publicada em 2010, Keith Richards revela que adora “Jumping Jack Flash” por causa da sua originalidade. “‘Flash’ é particularmente interessante”, confessa o guitarrista. “Ela é quase árabe e muito antiga, arcaica, clássica, com uma progressão de acordes que só se encontra em cantos gregorianos”, explica Richards, que descreve o som do hit como algo desconhecido que parece chegar direto do passado.
Curiosidade final: de acordo com Keith, a ideia do som surgiu em sua casa, nas Redlands quando ele e Mick ficaram acordados até tarde e capotaram em sofás
adjacentes, bêbados ou chapados demais para se arrastarem até a cama. Na manhã seguinte,
foram acordados pelo som do jardineiro de Keith, Jack Dyer, cortando grama do lado de fora. "O
que é isso?", murmurou Mick. "É só o Jack... Jumping Jack", respondeu Keith
massa!!!!!
ResponderExcluirmassa!!!!!
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