BRIAN JONES, A ORQUESTRA DE UM HOMEM SÓ: FALTAM 35 DIAS PARA VER OS ROLLING STONES EM PORTO ALEGRE
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Com Keith Richards, desenvolveu um diálogo de guitarras que diluiu a fronteira da guitarra rítmica e a solo. Keith pode ser o rei do riff, mas foi Brian que tocou a inesquecível frase de guitarra que definiu o sucesso de 1965 “The Last Time”. Mais tarde, Brian ainda desenvolveu uma fluidez misteriosa em qualquer instrumento que tocasse. E foram muitos!
Nossa homenagem a Brian Jones, o mestre dos instrumentos exóticos, exímio guitarrista, gaitista e músico especialista em introduzir sonoridades inusitadas em diversos clássicos dos Rolling Stones.
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1964 - “Little Red Rooster” - gravado na Chess
Records em Chicago, o blues de Willie Dixon se sustenta graças à grande
GUITARRA SLIDE de Jones.
1965 – “Paint It, Black” – o riff de abertura na CÍTARA evoca um clima sinistro.
1966 – “Under My Thumb” – a MARIMBA cria uma frase
percussiva fantástica.
1966 – “Lady Jane” – Junto ao cravo de Jack
Nitzsche, o medieval DULCIMER de Jones cria uma atmosfera elisabetana.
1966 – “Going Home” – apesar de Jagger ter tocado
várias harmônicas nas gravações do Stones, Jones a tocou GAITA DE BOCA no estilo Chicago
Blues em muitas faixas, incluindo essa.
1967 – “Ruby Tuesday” – a melodia de Jones na FLAUTA DOCE faz a canção uma dos mais adoráveis cânones do grupo.
1967 – “Backstreet Girl” – Jones se desdobra na FLAUTA DOCE e SALTÉRIO (instrumento grego).
1967 – “She’s a Rainbow” – uma das mais ambiciosas e
orquestradas faixas dos Stones, com Brian no centro de tudo, dando o tom da
música no MELLOTRON.
1967 – “Let’s
Spend the Night Together” – o orgão HAMMOND de Jones dá intensidade a essa
música enérgica.
1969 – “You Got the Silver” – Em uma de suas últimas
sessões de gravação de Jones com a banda, ele utiliza uma AUTO-HARPA (instrumento da música country ancestral) para acentuar amargura caipira no
vocal de Keith.
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