BRIAN JONES, A ORQUESTRA DE UM HOMEM SÓ: FALTAM 35 DIAS PARA VER OS ROLLING STONES EM PORTO ALEGRE

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Muitas vezes o guitarrista Brian Jones, membro formador dos Rolling Stones, é mais lembrado por sua morte em 1969, aos 27 anos, em uma piscina de circunstâncias misteriosas, do que por suas realizações musicais. 

Com Keith Richards, desenvolveu um diálogo de guitarras que diluiu a fronteira da guitarra rítmica e a solo.  Keith pode ser o rei do riff, mas foi Brian que tocou a inesquecível frase de guitarra que definiu o sucesso de 1965 “The Last Time”. Mais tarde, Brian ainda desenvolveu uma fluidez misteriosa em qualquer instrumento que tocasse. E foram muitos! 

Nossa homenagem a Brian Jones, o mestre dos instrumentos exóticos, exímio guitarrista, gaitista e músico especialista em introduzir sonoridades inusitadas em diversos clássicos dos Rolling Stones.

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1964 - “Little Red Rooster” - gravado na Chess Records em Chicago, o blues de Willie Dixon se sustenta graças à grande GUITARRA SLIDE de Jones.



1965 – “Paint It, Black” – o riff de abertura na CÍTARA evoca um clima sinistro.



1966 – “Under My Thumb” – a MARIMBA cria uma frase percussiva fantástica.



1966 – “Lady Jane” – Junto ao cravo de Jack Nitzsche, o medieval DULCIMER de Jones cria uma atmosfera elisabetana.



1966 – “Going Home” – apesar de Jagger ter tocado várias harmônicas nas gravações do Stones, Jones a tocou GAITA DE BOCA no estilo Chicago Blues em muitas faixas, incluindo essa.



1967 – “Ruby Tuesday” – a melodia de Jones na FLAUTA DOCE faz a canção uma dos mais adoráveis cânones do grupo.



1967 – “Backstreet Girl” – Jones se desdobra na FLAUTA DOCE e SALTÉRIO (instrumento grego).



1967 – “She’s a Rainbow” – uma das mais ambiciosas e orquestradas faixas dos Stones, com Brian no centro de tudo, dando o tom da música no MELLOTRON.



1967 – “Let’s Spend the Night Together” – o orgão HAMMOND de Jones dá intensidade a essa música enérgica.




1969 – “You Got the Silver” – Em uma de suas últimas sessões de gravação de Jones com a banda, ele utiliza uma AUTO-HARPA (instrumento da música country ancestral) para acentuar amargura caipira no vocal de Keith. 

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