“O DESPERTAR DA FORÇA” REACENDE A PAIXÃO POR “STAR WARS”

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Como um garoto que cresceu nos anos 70, impossível esquecer aquela tarde de verão do final de 1977, ou início de 1978, quando vi “Star Wars” no extinto Cine Independência, em Santa Maria (RS). Com sete anos, minha segunda vez numa sala de cinema não poderia ter sido melhor. Inclusive, nessa mesma época, eu e meu irmão tínhamos o concorrido álbum ilustrado do filme, objeto de desejo da gurizada daquela época. Lembro-me dos domingos de manhã, quando meu pai ia até uma banca da Avenida Rio Branco comprar o seu jornal dominical, e para nossa alegria, ele nos inundava no banco de trás do fusca com dezenas de envelopes de figurinhas. 

Lembro-me também com carinho do verão de 1983/84, aos 13, na sessão de "O Retorno do Jedi", no Cine Glória abarrotado de gente. Fui acompanhado de vários amigos e rolou toda aquela algazarra típica quando juntamos uma molecada num lugar desse gênero.

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Por isso, quando quase trinta anos depois vi Han Solo e Chewbacca novamente surgindo em frente aos meus olhos na grande tela, confesso – foi impossível conter as lágrimas. “Star Wars – O Despertar da Força” já nasceu como clássico. A forma como a história original foi amarrada a essa continuação é genial. Baseado nos personagens de George Lucas, Lawrence Kasdan, Michael Arndt e o diretor J.J. Adams deram vida a novos heróis. Rey (Daisy Ridley) e Finn (John Boyega) ganharam instantaneamente nossos corações. E até um novo vilão Kylo Ren (Adam Driver), segue a linha sucessiva do inescrupuloso Darth Vader. 

Como disse meu filho, logo no final da sessão: “Existem bons filmes, e existe ‘Star Wars’”. Sim, que a força esteja conosco para segurar tanta ansiedade até ver a nova sequência em 2017. 

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