Celular já é o segundo equipamento mais utilizado para ouvir rádio, aponta IBOPE
Matéria publicada originalmente no site administradores.com (20/02/14).
Os hábitos de consumo de mídia da população, assim como o mercado, estão em constante evolução. Atento a esse novo cenário, o IBOPE Media e a Comissão de Rádio (formada por representantes de emissoras de rádio e Grupo de Mídia) integram novos índices de audiência e análises à medição regular de rádio.
Fruto de um trabalho de parceria de dois anos com o mercado, o IBOPE Media passa a reportar a audiência do meio também por outros equipamentos. Neste contexto, os primeiros resultados apontam que o celular já é segundodevice mais utilizado para ouvir rádio, perdendo apenas para o aparelho tradicional. O computador aparece em terceiro lugar.
Curta a página da On The Rocks. Rádio inicia suas atividades no próximo dia 15 de março.
A pesquisa também aponta que o horário com maior alcance diário do rádio no celular foi às 14h e, para o equipamento tradicional, o pico se deu às 10h.
Em um mês, o rádio alcançou 15,7 milhões de paulistanos acima de 10 anos (88,62%). Ainda na Grande São Paulo, 7,46% da população ouve rádio no celular frequentemente. Para estudar o meio como um todo, o IBOPE Media desenvolveu o índice “Total Emissoras” que, além das frequências AM e FM, também passa a reportar a audiência das rádios online. Os primeirosresultados apontam que as mulheres representam grande parte dos ouvintes das emissoras web. Do total mensurado, os homens são a maioria apenas na faixa etária de 30 a 34 anos.
Na pesquisa, a definição de emissora web contempla rádios tradicionais AM e FM que atuam no ambiente online com a mesma programação e que direcionam o ouvinte para o seu streaming oficial, ou ainda, para plataformas exclusivas do meio internet, que tenham comunicador, programação ao vivo, notícias, vinhetas e publicidade.
Para as porta-vozes da Comissão de Rádio, Cristina da Hora (89/Alpha FM), Juliana Simomura (Grupo Bandeirantes de Rádio) e Priscila Stussi (Sistema Globo de Rádio), a inclusão de novos locais de acesso, o monitoramento do consumo por equipamentos e o reporte de audiência web são essenciais para acompanhar a evolução do rádio.
Segundo as executivas, tais análises, somadas aos novos targets, contribuem para uma melhor leitura do perfil dos ouvintes. Além disso, outros avanços já estão em discussão e a Comissão de Rádio segue otimista de que eles possam ser viabilizados em breve. O intuito, segundo o grupo, é colaborar para o crescimento do meio, tanto em seu conteúdo, quanto na sua crescente participação nos investimentos publicitários. Ainda de acordo com Edison Tamashiro (F/Nazca) e Thiago Rodrigues (Loducca), do Grupo de Mídia, há pouco tempo, o rádio transcendeu formato tradicional das ondas AM/FM e passou a ser transmitido via streaming, banda larga e em outras plataformas. Todas essas mudanças fizeram com que os hábitos de consumo do meio também evoluíssem.
De acordo com Tamashiro e Rodrigues, as rádios locais passaram a ser consumidas em qualquer lugar do mundo, por diversos devices. As novas metodologias e critérios desenvolvidos a partir da parceria entre o Grupo de Mídia, IBOPE Media e as emissoras de rádio têm como objetivo entender de forma mais assertiva o consumo deste meio que transita pelo tradicional e o que há de mais moderno.
O rádio sempre apresentou rápida adaptação às novas tendências e hábitos de consumo. Desta maneira, as audiências do meio em novos locais e momentos ganham muita importância. Por esse motivo, o IBOPE Media passa a reportar os resultados deste consumo não só nos ambientes casa, carro e outros, mas também no trabalho e trajeto da população.
Os primeiros resultados apontam que os horários de maior alcance diário em autos são às 8h e às 15h. Já no trabalho, o rádio tem o maior alcance diário logo pela manhã, às 7h, e no começo da noite, às 18h. Em outros lugares (como consultório, lojas, restaurantes etc), o meio tem maior alcance às 10h e 14h.
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