BOB DYLAN GANHA O PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA
Divulgação |
Já fazia tempo que Bob Dylan era ventilado ou beliscava essa tradicional premiação da literatura mundial. E eis que aos 75 anos, o homem que deu cérebro ao pop foi anunciado nesta quinta-feira (13) como ganhador do Prêmio Nobel de Literatura
2017. A escolha foi divulgada em um evento na cidade de Estocolmo, na Suécia.
No anúncio, a Academia Sueca, responsável pelo Nobel, declarou que Dylan foi escolhido "por criar uma nova expressão poética na tradicional canção americana".
A Academia Sueca destacou a contribuição de Dylan, um músico que mesclou influências do folk à intensidade das poesias beatnik no início da carreira, para a tradição do cancioneiro americano, por meio de inovações linguísticas que deixaram marca na cultura global. O anúncio, mais uma vez, surpreendeu. Nas casas de apostas londrinas, e também entre especialistas, os nomes fortes eram os de sempre, como o japonês Haruki Murakami e americano Philip Roth, além do queniano Ngũgĩ wa Thiong’o.
No anúncio, a Academia Sueca, responsável pelo Nobel, declarou que Dylan foi escolhido "por criar uma nova expressão poética na tradicional canção americana".
A Academia Sueca destacou a contribuição de Dylan, um músico que mesclou influências do folk à intensidade das poesias beatnik no início da carreira, para a tradição do cancioneiro americano, por meio de inovações linguísticas que deixaram marca na cultura global. O anúncio, mais uma vez, surpreendeu. Nas casas de apostas londrinas, e também entre especialistas, os nomes fortes eram os de sempre, como o japonês Haruki Murakami e americano Philip Roth, além do queniano Ngũgĩ wa Thiong’o.
"A cultura - que era pop, aos poucos, torna-se erudita e isso
é demais", disse Luiz Vidal Gomes, professor de Desenho Industrial que frequentemente utiliza o processo criativo dos músicos com analogia em seus livros, aulas e palestras. Ele ainda completa: “Se não fosse Dylan, não haveria The Beatles do jeito que
adoro. Se não fosse Dylan, não havia Belchior do modo que admiro; Se não fosse
Dylan, não havia pessoas abastadas com enorme consciência do próximo (Suplicy,
ontem, terminou a sua entrevista, cantarolando, bem, Blowing in the Wind). Se
não fosse Dylan, não havia The Band. Se não fosse Dylan... minha Santa Mãe, vou
parar por aqui, pois chegaremos a mais de mil existências”.
Só nos resta dar o play e comemorar.
Só nos resta dar o play e comemorar.
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