STREET FIGHTING MAN: FALTAM 37 DIAS PARA VER OS ROLLING STONES EM PORTO ALEGRE


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Lançada em compacto nos Estados Unidos, “Street Fighting Man” surgiu inspirada no estado de espírito generalizado que pairava na segunda metade de 1968. Mick Jagger resumiu seus sentimentos: “É idiota pensar que se pode começar uma revolução com um disco”. No entanto, os Stones causaram algum barulho com seu manisfesto musical. 


Jagger supostamente a escreveu sobre o paquistanês Tariq Ali, após participar de uma manifestação antiguerra na embaixada dos Estados Unidos em Londres, em 1968, durante a qual a cavalaria da polícia tentou controlar uma multidão de 25 mil pessoas. Ele também teria encontrado inspiração na crescente violência entre os estudantes da Rive Gauche, em Paris, movimento precursor do maio de 1968 na França.

Uma rara canção política composta por Mick e Keith, "Street Fighting Man" ganhou realce ao ser banida da rádio BBC e acabou por atingir vendas de milhões de discos.

Mais tarde, à luz das notícias alarmistas de uma convenção do Partido Democrata, várias rádios de Chicago – cujo prefeito na época tinha ordenado que a polícia ‘atirasse para matar’ se houvesse protestos – tomaram a mesma decisão de não tocá-la. A música lançada originalmente no álbum “Beggar’s Banquet”, de 1968, reapareceu em “Stripped”, relida ao vivo no Paradiso, em Amsterdã.

"O compacto original dessa música é um dos itens mais caros dos Stones. Uma cópia com a capa original pode valer de 15 mil dólares pra cima", avisa o colaborador do Blog Cristiano Radtke. 

Um clássico do rock mundial.

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